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Defesa de Lula joga a toalha e admite que ele será condenado




O advogado norte-americano Mike Godwin observou que quase sempre que alguém estava perdendo uma discussão longa e acalorada recorria ao nazismo como argumento para tentar reverter a derrota iminente. Seria uma espécie de última cartada, um gesto de desespero argumentativo. Afinal, ninguém em sã consciência pode defender os nazistas. E então ele cunhou, em 1990, aquela que hoje é conhecida como a Lei de Godwin: “À medida que cresce uma discussão, a probabilidade de surgir uma comparação envolvendo Adolf Hitler ou o nazismo aproxima-se de 100%”.
A defesa do ex-presidente Lula caiu na armadilha das analogias nazistas. E, na prática, os advogados dele admitiram qual resultado esperam no primeiro julgamento do ex-presidente numa ação da Lava Jato: a condenação pelo juiz Sergio Moro.