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Alerta vermelho: Impeachment pode ser resultado cruel da política de “pacificação

Influenciadores de direita que aderiram ao protesto #SilenceDay nas redes sociais foram “obrigados” a quebrar o silêncio por uma causa maior. Opositores do governo federal levaram a hashtag #ImpeachmentBolsonaroUrgente para o topo do Twitter. Até a publicação desse artigo a tag já havia sido compartilhada 146 mil vezes na plataforma do passarinho azul. Marcelo Freixo (PSOL) chegou a postar uma espécie de ameaça velada ao presidente: “Impeachment ou morte”, disse o psolista.

gritaria da oposição contra o governo não é novidade. Desde que Michel Temer passou a faixa presidencial para Bolsonaro, psolistas, petistas, esquerdistas e toda sorte de “istas” pedem o fim antecipado do mandato do presidente da República, mas será que dessa vez existe um risco real para o Planalto?

A política de pacificação adotada pelo governo em meados de março de 2019 pode ter sido fundamental para o fortalecimento dos mesmos inimigos de Bolsonaro que agora pedem seu impedimento. Quando a bandeira branca subiu, o tom abaixou e o Supremo Tribunal Federal cresceu, apareceu, mandou, desmandou e oprimiu. O caminhão sem freio dos togados atropelou a Constituição Federal. O recado do Planalto, porém, foi claro: os embates entre os poderes, ainda que justificáveis, haviam terminado.

O clima de paz desde então soa falso como os discursos da deputada federal Joice Hasselmann. Marcelo Falcão já escreveu algo parecido: “Pois paz sem voz, paz sem voz não é paz, é medo”. Sem delongas, para onde esse medo poderá nos levar? Ao impeachment do presidente? Essa é a aposta dos seus inimigos.

Ao dar passos e mais passos para trás, o governo atraiu o que há de pior para seu território. As incontáveis matérias da grande mídia recheadas de mentiras sobre Jair Bolsonaro criaram o falso ambiente de “povo insatisfeito com o presidente irresponsável” enquanto os parlamentares da oposição investem em pedidos de impeachment usando as alegações estapafúrdias como se fossem verdades incontestáveis, mas o recado do Planalto foi claro: “os embates ainda que justificáveis terminaram”. O inimigo se alimenta do medo de sua presa e rezam algumas lendas, se torna insaciável dele.

A postura combativa que acompanhou Bolsonaro por toda a sua trajetória política, talvez adormecida temporariamente, é a única chance para a continuidade de um governo eleito democraticamente e com legitimidade para decidir os rumos do país. Se o Brasil não for resgatado desse sequestro institucional o futuro que nos aguarda será sombrio e sem precedentes.

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