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Vacinas aplicadas ilegalmente em empresários mineiros eram falsas, confirma laudo feito por a PF

Empresários do ramo de transporte de Belo Horizonte (MG) tomaram soro fisiológico ao invés de vacina contra o novo coronavírus (Covid-19). A informação foi confirmada por um laudo realizado pela Polícia Federal (PF).

O material periciado foi apreendido na casa da cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, apontada como a “enfermeira” que aplicou as doses do imunizante falso. Segundo a PF, Cláudia, na verdade, se passava por enfermeiraNão há registro dela no Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren).

“Os resultados dos exames são compatíveis com a descrição contida no rótulo do produto, ou seja, que o mesmo se trata de produto farmacêutico denominado soro fisiológico (solução cloreto de sódio)”, diz o documento obtido pela Globonews.

Na terça-feira (30), agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na casa da cuidadora de idosos ligada ao esquema ilegal. No local, foram encontradas grande quantidade de soro fisiológico.

A suspeita, o filho Igor Pinheiro e um outro homem que estava presente durante a operação foram presos em flagrante e levados à Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento.

Já o soro foi apreendido e passou por perícia policial. A “profissional” é a mesma que aparece em um vídeo gravado por um vizinho da garagem de onde supostamente empresários e políticos foram vacinados às escondidas, ignorando as prioridades definidas pelo Ministério da Saúde.

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