Segundo estudos do governo, R$13 bilhões do fundo, de patrimônio do trabalhador, poderiam servir de garantias para empréstimos a consumidores com nome sujo no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e no Serasa, segundo o Jornal Extra.
O público-alvo são 20 milhões de pequenos empreendedores, micro e pequenas empresas, mesmo que tenham nome negativado. Eles poderão tomar empréstimos entre R$500 e R$15 mil.
Para isso, o governo estuda criar um fundo garantidor para o microcrédito, semelhante ao Pronampe, mecanismo criado durante a pandemia, naquela vez com recursos do Tesouro Nacional, para cobrir a inadimplência das empresas. Segundo um técnico, a ideia é destinar para esse novo fundo R$13 bilhões do FGTS.
O Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), do Sebrae, também faria parte desse novo fundo garantidor, com até R$500 milhões. Ou seja, o fundo garantidor poderia ter R$13,5 bi.
Com o mecanismo, a Caixa projeta emprestar até cinco vezes mais o capital que o fundo garantir, disse uma fonte a par do assunto. Assim, o potencial de empréstimo seria de até R$ 67,5 bilhões.
Os recursos poderão ser contratados pelo celular via o aplicativo Caixa Tem