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LAVA JATO: Ao invés de cadeia, delatores querem anular acordos e receber dinheiro de volta

A série de derrotas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Operação Lava Jato, com vitórias de réus que ganharam a liberdade, levou delatores ao arrependimento. A informação é do jornal O Estadão.

De acordo com o jornal, “eles cogitam pedir anulação de ações penais, além de colocar em xeque acordos celebrados na Justiça”.

Na visão de especialistas em direito penal consultados pelo jornal, “se os colaboradores obtiverem êxito, há brecha para devolução de multas já pagas”.

Esse movimento no Judiciário teve o ponto de partida em 2019, com a anulação da condenação do ex-presidente da petroleira Aldemir Bendine, e culminou na soltura do ex-presidiário Lula (PT) e na suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

Na lista de insatisfeitos estão executivos da Odebrecht, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, o ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Nem todos chegam a falar em anular acordos, mas, à unanimidade, dizem que jamais teriam feito delação se soubessem que estariam cumprindo medidas restritivas, como uso de tornozeleira e recolhimento domiciliar, enquanto delatados estão livres.

Eles reafirmam a interlocutores que disseram a verdade. Procuradas, as defesas não se manifestaram.

Recentemente, uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, com base em suposta mensagens roubadas de procuradores da Lava Jato, beneficiou o dono da Itaipava, Walter Faria, e deu mais esperança aos colaboradores.

Fonte: Jornal GAZETA BRASIL.



Fonte: Jornal GAZETA.

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