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TUNTUM: Ex-Delegado Idaspe Perdigão resiste revista policial no Old,s Bar praça São Francisco de Assis

O ex-delegado da Polícia Civil do Maranhão e cirurgião dentista, Idaspe Perdigão Freire Júnior representou ao Ministério Público, especificamente na Promotoria de Justiça de Tuntum, contra o ex-secretário de Segurança Pública, Jefferson Miler Portela, pela prática de crime de abuso de autoridade e ato de improbidade administrativa. Antes de requerer a instauração do Procedimento Investigatório Criminal (PIC), o ex-delegado fez registro de um Boletim de Ocorrência (BO) na 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra.

O fato que veio desencadear na denúncia contra o delegado Jefferson Portela, segundo Idaspe Perdigão, ocorreu na cidade de Tuntum em 29 de janeiro de 2022, no estabelecimento Old’s Bar, localizado na praça São Francisco de Assis, momento em que Perdigão se encontrava ao lado de sua esposa, suas duas filhas e alguns amigos. Conforme relato do registro policial, Idaspe Perdigão teria se dirigido até uma mesa para cumprimentar amigos, quando o então secretário de Estadoda Segurança, Jeferson Portela, que estava de costas, levantou-se e estendeu a mão para cumprimentá-lo, Perdigão recusou afirmando que não pegaria na mão de covarde. Por sua vez, Portela o teria chamado de moleque.

Possivelmente em face do rápido atrito verbal e supostamente contrariado porque o ex-delegado rejeitou seus cumprimentos, Jefferson Portela, na ocasião, teria acionado homens da Polícia Militar, que chegaram em duas viaturas, para constranger e até humilhar o seu ex-subordinado. Fortemente armados com fuzis, os policiais tentaram fazer uma revista direcionada e exclusiva contra o ex-delegado Perdigão.

 

“O policial identificado como sargento Cezar se dirigiu ao declarante (Idaspe Perdigão) determinado que se levantasse para ser revistado a mando do secretário Jefferson Portela, sendo contestando sob o argumento de que não havia justa causa para a busca pessoal individualizada e direcionada, pois o senhor secretário estava no local participando de uma mesa de bebidas, portanto não se encontrava em ato oficial e simplesmente havia o declarante se recusado de apertar sua mão e aceitar seu cumprimento”, relatou Perdigão à polícia.

Sereno e tranquilo, porém argumentando os instrumentos da legalidade, Idaspe Perdigão não aceitou de hipótese alguma a revista dos policiais, que reconhecendo a ilegalidade do ato declinaram da revista.

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