Apesar da pressão da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que defende o afastamento temporário do ministro Juscelino Filho (Comunicações), uma ala do governo tem pregado que ele não pode ser demitido.
Um grupo de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem argumentado que demitir Juscelino neste momento pode ser prejudicial para a construção da base na Câmara Federal e ainda passar uma mensagem negativa com menos de três meses de governo.
Em entrevista à BandNews, na quinta, Lula afirmou que terá uma conversa com Juscelino na segunda-feira (6) e que ele poderá deixar o governo, se não conseguir provar sua inocência.
"Já pedi para o ministro Rui Costa [Casa Civil] convocar ele para segunda-feira para gente ter uma conversa porque ele tem direito de provar sua inocência, mas, se ele não conseguir provar sua inocência, ele não pode ficar no governo. Eu garanto a todo mundo a presunção de inocência", declarou Lula.
Apesar da pressão da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que defende o afastamento temporário do ministro Juscelino Filho (Comunicações), uma ala do governo tem pregado que ele não pode ser demitido no curto prazo.
O Ministério das Comunicações informou nesta quinta-feira (2), por meio de nota, que o ministro Juscelino Filho devolveu as diárias cobradas no fim de semana em que ele foi à São Paulo (SP) para participar de um leilão de cavalos. As diárias foram computadas automaticamente e as inconsistências já foram corrigidas, diz a pasta.
Reportagem do O Estado de S. Paulo informou que Juscelino viajou para a capital paulista onde participou de um leilão de cavalos. Ele chegou à São Paulo em um avião oficial da Força Aérea Brasileira (FAB) no dia 26 de janeiro saiu da cidade no dia 30.

