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Advogada de mulher que estava com morto em banco diz que idoso morreu na agência: 'Paulo chegou vivo'

Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver após tentar fazer morto assinar documento para sacar empréstimo.


A defesa da mulher que estava com um morto em um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, contesta a versão da polícia e afirma que o idoso chegou vivo à agência.


No dia 15 de abril, imagens capturadas mostram o idoso Paulo Roberto Braga ainda vivo, entrando em um centro comercial em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele estava em uma cadeira de rodas e acompanhado por Érika de Souza Vieira Nunes, a mesma mulher que, posteriormente, chegou com ele já morto em uma agência do Itaú para sacar R$ 17 mil.

O vídeo foi gravado no dia em que Paulo recebeu alta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde estava internado. A Fundação Saúde, responsável pela gestão da UPA de Bangu, informou que ele deu entrada na unidade em 8 de abril e, após tratamento, teve alta no dia 15, ou seja, um dia antes de ser levado ao banco.

Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Ela disse ser sobrinha e cuidadora de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, e tentou sacar R$ 17 mil na agência bancária. Para tanto, Paulo devia assinar um documento — mas, segundo o Samu, o idoso estava morto no guichê.

Existem testemunhas que, no momento oportuno, também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, declarou a advogada Ana Carla de Souza Correa.

O delegado Fábio Luiz afirmou que Paulo já estava sem vida quando Erika o levou à agência. “As pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal, e chamaram o Samu. O médico do Samu, ao chegar no local, constatou que ele estava em óbito. E, aparentemente, há algumas horas. Ou seja, ele já chegou morto ao banco”, destacou.

Os bancários passaram a gravar o atendimento quando desconfiaram do estado de Paulo e chamaram a polícia. Nas imagens, o idoso está em uma cadeira de rodas, e Erika tenta a todo momento manter a cabeça dele firme. A mulher chega a levar o braço direito do idoso à mesa, a fim de assinar o documento.


Laudo da polícia não conclui se idoso foi levado morto ao banco | Brazil News Informa

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