Em setembro, Marina afirmou que as queimadas tinham origem criminosa e que o governo não possuía capacidade para conter a quantidade de incêndios. Sua postura mudou em relação à gestão Bolsonaro, da qual ela era uma crítica ferrenha quanto à condução da política ambiental.
Em termos nacionais, 2024 também registrou um aumento nos focos de incêndio, com 278.229 ocorrências, representando um crescimento de 46% em comparação com 2023, quando foram notificados 189.891 incêndios. Este foi o maior número de focos desde 2010, quando 319.311 incêndios foram registrados no Brasil.
No entanto, em novembro de 2024, o Inpe divulgou dados que indicaram uma redução no desmatamento na Amazônia. De acordo com o Projeto de Monitoramento dos Biomas Brasileiros (Prodes), 6.288 km² de floresta foram desmatados em 2024, uma queda de 25,7% em relação ao ano anterior. Este foi o menor índice de desmatamento nos últimos nove anos. O governo de Lula tem como meta zerar o desflorestamento na Amazônia até 2030, com a COP30, evento global da ONU sobre o clima, marcada para ocorrer em Belém do Pará em novembro deste ano.