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Câmara pressiona governo e ameaça derrubar decreto do IOF: “Sociedade não aguenta mais o aumento de impostos”

 

As discussões sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ganharam um novo capítulo nesta quinta-feira (29/5), com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendendo a busca por soluções conjuntas com o governo federal e ressaltando a necessidade de medidas econômicas mais profundas. Após reunião com líderes partidários, Motta afirmou que a equipe econômica tem 10 dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF, evitando o que ele chamou de “gambiarra tributária”.


O embate em torno do IOF, que visa arrecadar R$ 61,5 bilhões em dois anos, tem gerado forte reação no Congresso Nacional e no mercado financeiro. O Ibovespa e o dólar registraram variações negativas após o anúncio das medidas, levando o governo a recuar em parte das alterações, como a taxação de investimentos de fundos nacionais no exterior e a cobrança de IOF sobre remessas ao exterior por parte de pessoas físicas para investimentos.


“Poderíamos ter pautado o PDL, mas queríamos construir a solução com o governo, não interessa ao Poder Legislativo tocar fogo no país. Temos compromisso, e sempre numa mesa, quando se sentam os Poderes bem intencionados, é lá que as soluções aparecem”, ponderou o presidente da Câmara.


“Para o Congresso, o mais importante neste momento é dizer que a sociedade não aguenta mais o aumento de impostos, sabendo que as nossas próprias emendas também entrarão com um bloqueio e um contingenciamento maior do que foi proposto”, disse.

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