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Com prefeito foragido suspeito de matar policial, Câmara de Igarapé Grande deve dar posse à vice-prefeita Etelvina

 


O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), está foragido após ser acusado de matar o policial militar Thyago dos Santos, conhecido como “Dos Santos”, durante uma vaquejada no Parque Maratá, em Trizidela do Vale, na noite de domingo (6). O PM, que estava fora de serviço, foi atingido por vários tiros após um desentendimento com o prefeito, chegou a ser socorrido por uma ambulância da prefeitura e transferido para o Hospital Geral de Peritoró, mas não resistiu e morreu por volta das 23h40.

Diante do crime e da ausência do gestor municipal, a Câmara de Vereadores de Igarapé Grande deve convocar uma sessão extraordinária para dar posse à vice-prefeita eleita, Maria Etelvina Sampaio Leite, conhecida por Etelvina, também do PDT, conforme prevê a Lei Orgânica do Município. O Regimento Interno da Câmara também determina, que cabe ao presidente do Legislativo dar posse ao vice-prefeito nos casos de impedimento ou vacância do cargo titular.

Apesar de a legislação não fixar um prazo exato para a posse, o regimento admite como referência o prazo de 30 dias previsto para a posse de vereadores, salvo urgência administrativa — como é o caso atual, que envolve a ausência do prefeito por motivo de ordem criminal. Segundo a legislação do município, a posse da vice-prefeita assegura a continuidade da administração municipal, resguardando a legalidade e a estabilidade institucional.

Maria Etelvina tem 55 anos, é natural de Igarapé Grande, tem ensino superior completo, é solteira e foi vereadora por três mandatos consecutivos. Em 2024, foi eleita vice-prefeita pela coligação “Pela Continuidade do Progresso”, formada pelo PDT e PL. Ela deverá assumir o cargo de prefeita interina até que haja definição judicial sobre a situação do prefeito foragido.

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