O secretário-chefe da Secretaria Geral da Governadoria, Luis Fernando Silva, participou da apresentação do Plano Estadual de Aplicação de Recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para 2026, realizada no auditório da Superintendência Estadual do Banco do Nordeste (BNB), nesta quinta-feira (25), em São Luís. Da SEG, também estiveram presentes a secretária adjunta de Acompanhamento das Ações Governamentais Prioritárias, Fabiana Terra; e o chefe da Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas, René Ary Pires.
Luis Fernando destacou o caráter participativo da reunião e a importância da parceria entre o Governo do Maranhão e o Banco do Nordeste para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do estado.
“A presença dos representantes do poder público e do empresariado neste evento é fundamental. Desde a primeira etapa de construção do plano, as entidades representativas do setor produtivo maranhense têm contribuído ativamente. Assim, a proposta de aplicação dos recursos não é apenas do Banco do Nordeste, mas fruto de um trabalho coletivo. O governo Carlos Brandão está sempre à disposição para fortalecer essa parceria em prol do desenvolvimento do nosso estado”, afirmou o secretário Luis Fernando.
O superintendente estadual do BNB, Isaque Nascimento, destacou a relevância do encontro como momento de consolidação dos esforços coletivos. “Estamos aqui para consolidar este trabalho conjunto, gratos por todas as instituições que participam desse processo. O Banco do Nordeste tem sido um grande agente de desenvolvimento, graças ao apoio que recebemos de instituições para tornar efetivas tantas ações em prol do desenvolvimento. Este momento é um marco, porque evidencia o potencial econômico e produtivo do Maranhão para o próximo exercício”, frisou.
O executivo destacou, ainda, que até o mês de agosto deste ano, o BNB já aplicou R$ 3,8 bilhões em recursos do FNE no Maranhão, em mais de 103 mil operações de crédito. Os setores com maior volume de investimentos foram a agricultura (R$ 1,1 bilhão) e a pecuária (R$ 1 bilhão), refletindo a vocação produtiva do estado e as demandas de fomento ao crédito.
Durante o encontro, também foram apresentados os cenários macroeconômicos do Maranhão, histórico de contratações e projeções setoriais, além das etapas do cronograma de elaboração da Programação do FNE 2026, que seguirá para apreciação da Diretoria do Banco e, posteriormente, para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e aprovação do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
O FNE
Operacionalizado com exclusividade pelo Banco do Nordeste em toda a sua área de atuação, que compreende todos os estados nordestinos e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo, o FNE é recurso subsidiado pelo Governo Federal que contribui diretamente com o fomento às atividades produtivas de empreendimentos instalados na área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Para 2026, no Maranhão, o orçamento do FNE será direcionado, de forma proporcional, considerando critérios como demanda por segmento de negócios, histórico de contratações com ponderação sobre os dados do exercício corrente, além das expectativas de demanda para o próximo período. Desse modo, ficou definida a distribuição de maior dotação para o segmento da pecuária, seguido de comércio e serviços, agricultura, infraestrutura, indústria e agroindústria turismo e pessoa física.
Participações
Também participaram do encontro, o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Dionatan Carvalho; o superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Wellington Reis; a superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Suziane Machado; além de representantes das Secretarias de Estado da Indústria e Comércio (Seinc), da Agricultura e Pecuária (Sagrima), de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), de Planejamento (Seplan), do Desenvolvimento Social (Sedes), da Educação (Seduc) e da Igualdade Racial (Seir); e ainda das Agências Estaduais de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged); Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema); do Sebrae/MA, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
