No Festejo de Nossa Senhora Aparecida, no Cohafuma, neste domingo (12), o governador Carlos Brandão e o prefeito Eduardo Braide protagonizaram um daqueles momentos que você não sabe se aplaude pela fé ou pelo roteiro político: cumprimentos, sorrisos e todo um clima de cordialidade pública. Quem estava de olho de camarote foi a vice-prefeita Esmênia Miranda, acompanhada do marido, observando e, quem sabe, tomando nota.
Apesar de divergências pontuais que já renderam mais de um burburinho nos bastidores, o gesto dos dois líderes municipais e estadual mostra que, no Maranhão, política e cerimônia religiosa às vezes se misturam com a suavidade de um bom cafezinho servido na sala da política. Comentários entre aliados dão conta de que Esmênia e o marido estariam “amigados” com os Brandões, sinalizando um possível abraço político, daqueles que começam com sorrisos e podem terminar em alianças.
O festejo, mais do que celebração religiosa, virou palco simbólico: cada aperto de mão e cada sorriso trocado é analisado, interpretado e, claro, comentado. Num cenário onde as eleições de 2026 já piscam no horizonte, Brandão e Braide mostraram que sabem dançar juntos quando a música é boa – ou pelo menos que sabem fingir muito bem para a plateia.
No final das contas, entre terços e balões, o que se viu foi a política maranhense em sua versão mais charmosa: gestos simples, mas com significados que valem mais do que qualquer discurso formal. E fica aquela pergunta no ar: será amizade, conveniência ou só bom senso político? Só o tempo (e os próximos eventos) dirá.
Por o (4) PODER
