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Governo do Maranhão começa a usar cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes da rede pública



O Comitê Cientíco de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão, criado para
auxiliar o Governo na tomada de decisões sobre as ações de enfrentamento à Covid-19,
publicou um protocolo que trata sobre o uso da cloroquina e hidroxicloroquina em
pacientes hospitalizados por complicações relacionadas à infecção. O medicamento está
sendo usado em pacientes da rede pública de saúde que apresentam complicações por
conta do agravamento da doença, de acordo com a avaliação individual do caso.

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), já adquiriu as
doses da cloroquina/hidroxicloroquina para tratamento dos pacientes internados na rede
estadual. “Todas as medidas visam resguardar a vida dos pacientes hospitalizados por
conta novo coronavírus. Por isso, adotamos este protocolo de atendimento e adquirimos
doses para utilizar a cloroquina/hidroxicloroquina na rede pública de saúde. Sabemos que
o uso do medicamento não é garantia de cura, mas com o devido acompanhamento
médico os pacientes podem apresentar melhora no quadro clínico”, disse o secretário
Carlos Lula.

O documento foi elaborado por uma equipe de infectologistas, coordenada pela médica
Conceição Pedroso. Segundo a infectologista e integrante do Comitê Científico de
Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão, é importante ressaltar que o
medicamento é apenas de uso hospitalar.



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“A dose utilizada da cloroquina/hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19 não é a
habitual e é associada a um outro medicamento, que juntos, podem trazer repercussões de
alterações cardiológicas. Por isso, o uso só pode ser feito com recomendações médicas e
acompanhamento hospitalar”, alerta Conceição Pedroso.

O Ministério da Saúde recentemente enviou aos estados uma Nota Técnica, cujo protocolo
prevê cinco dias de tratamento e é indicado apenas para pacientes hospitalizados. De
acordo com a nota técnica, o uso da cloroquina/hidroxicloroquina pode funcionar como
complemento a outros suportes utilizados no tratamento dos pacientes, como assistência
ventilatória e medicações para os sintomas, como febre e mal-estar, porém, ambos os
medicamentos não são indicados para prevenção da doença ou tratamento de casos leves.

O Comitê Cientíco de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão é formado pelos
médicos Marcos Pacheco, Rodrigo Lopes, Giselle Boumman, Conceição Pedroso e Edilson
Medeiros. O comitê é coordenado pelo secretário de Saúde, Carlos Lula, e pela
subsecretária Karla Trindade.

Fonte: Secap

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