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Trump declara que os EUA iniciarão ataques terrestres para conter o narcotráfico vindo da Venezuela

 


O presidente Donald Trump afirmou nesta quinta-feira, na Casa Branca, que os Estados Unidos planejam iniciar operações terrestres para interceptar carregamentos de narcóticos enviados da Venezuela em direção ao território norte-americano.


Diante de um grupo de jornalistas, Trump destacou que a redução do tráfico marítimo tem impulsionado a atuação por terra. “Tivemos 11.888 assassinos que entraram no nosso país, muitos deles vindos da Venezuela… o tráfico de drogas por mar caiu 92%… e vamos começar a reduzir também o que ocorre por terra”, disse o presidente.


Segundo Trump, as ações terrestres contra redes de narcotráfico que operam em solo venezuelano são “iminentes” e fazem parte de uma estratégia mais ampla que sua administração desenvolve há dias. A pressão dos EUA sobre Caracas aumentou significativamente após a apreensão de um navio petroleiro venezuelano na quarta-feira. O regime de Nicolás Maduro classificou o episódio como “pirataria internacional” e “roubo descarado”, elevando a tensão entre os dois países.


As operações dos EUA contra o narcotráfico na região incluem um expressivo aumento da presença militar no Caribe, com o envio estimado de 15 mil militares, o porta-aviões USS Gerald R. Ford, mais de uma dúzia de navios de guerra e embarcações da guarda costeira, além de caças F-18 e bombardeiros B-52.


Trump afirmou que o objetivo do dispositivo é combater os cartéis do narcotráfico com operações navais e, em breve, com ações terrestres próximas à Venezuela. Ele citou ataques aéreos recentes que destruíram diversas embarcações suspeitas de transportar drogas, ofensiva que, desde setembro, teria causado pelo menos 87 mortes no Caribe e no Pacífico.

Paralelamente às ações militares, os EUA anunciaram nesta quinta-feira novas sanções econômicas contra o regime venezuelano. Entre os alvos estão Franqui Flores, Carlos Flores e Efraín Campo, sobrinhos de Maduro, além do empresário panamenho Ramón Carretero, seis empresas e seis navios venezuelanos, todos acusados de auxiliar no transporte e na comercialização de petróleo por meio de redes associadas ao governo de Maduro.


A sanção, oficializada pela OFAC, o escritório de controle de ativos estrangeiros do Departamento do Tesouro, bloqueia qualquer acesso a bens em território norte-americano e proíbe empresas e cidadãos dos EUA de manterem relações comerciais com os envolvidos.


O secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que “Nicolás Maduro e seus associados criminosos na Venezuela estão inundando os Estados Unidos com drogas que envenenam o povo americano”. Segundo ele, “sob a liderança do presidente Trump, o Tesouro responsabiliza o regime, seu círculo de cúmplices e suas empresas por seus crimes contínuos”.


Gazeta Brasil 


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